terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de maio de 2010
"Foi Deus quem me deu"
Se tem uma coisa que tem me deixado intrigado ultimamente é essa frase que estampa o vidro de alguns carros. Eu simplesmente não consigo entender como alguém pleno de suas capacidades mentais associa a aquisição de um carro a uma dádiva divina.
Hoje, possuir um veículo (de preferência, zero quilômetro e com todos os ítens opcionais inclusos) é o sonho de consumo de muitas pessoas. Não nego o direito obtê-los. Não existe crime nenhum nisso. Mas combato aquela associação infeliz.
Mas por quê? São vários os motivos. O primeiro deles, talvez não o principal para quem não é religioso, é o fato de transformar Deus numa entidade seletiva. Devido a isso, só algumas pessoas teriam o "privilégio" de ter um carro. Pode-se questionar essa "tese" afirmando-se que quem trabalha consegue a "dádiva". E ai eu entro com uma pergunta: quantos, no Brasil principalmente, trabalham oito, dez, doze e até catorze horas por dia e mal têm o direito de ter na mesa o necessário para a sua subsistência? A resposta fica a cargo da consciência de cada um.
Uma outra pergunta seria: Por que logo Deus me daria um instrumento que mata, consome, polui (lembrando que o carro é um dos maiores vilões do aquecimento global), se deteriora com rapidez, gera gastos extras com manuntenção, seguro e tributos e só faz piorar o trânsitos das nossas cidades?
Não! Carro não é uma dádiva! Longe, muito longe disso. Excetuando-se aqueles que necessitam do carro ou de qualquer outro veículo automotor para seu próprio sustento e o de sua família, carro é unicamente produto de um dos nossos maiores pecados: a vaidade. A vontade de ter um carro não está associada à nossa necessidade. Logo não pode, de forma alguma, ligar-se a Deus.
Hoje, possuir um veículo (de preferência, zero quilômetro e com todos os ítens opcionais inclusos) é o sonho de consumo de muitas pessoas. Não nego o direito obtê-los. Não existe crime nenhum nisso. Mas combato aquela associação infeliz.
Mas por quê? São vários os motivos. O primeiro deles, talvez não o principal para quem não é religioso, é o fato de transformar Deus numa entidade seletiva. Devido a isso, só algumas pessoas teriam o "privilégio" de ter um carro. Pode-se questionar essa "tese" afirmando-se que quem trabalha consegue a "dádiva". E ai eu entro com uma pergunta: quantos, no Brasil principalmente, trabalham oito, dez, doze e até catorze horas por dia e mal têm o direito de ter na mesa o necessário para a sua subsistência? A resposta fica a cargo da consciência de cada um.
Uma outra pergunta seria: Por que logo Deus me daria um instrumento que mata, consome, polui (lembrando que o carro é um dos maiores vilões do aquecimento global), se deteriora com rapidez, gera gastos extras com manuntenção, seguro e tributos e só faz piorar o trânsitos das nossas cidades?
Não! Carro não é uma dádiva! Longe, muito longe disso. Excetuando-se aqueles que necessitam do carro ou de qualquer outro veículo automotor para seu próprio sustento e o de sua família, carro é unicamente produto de um dos nossos maiores pecados: a vaidade. A vontade de ter um carro não está associada à nossa necessidade. Logo não pode, de forma alguma, ligar-se a Deus.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Discurso de Haile Salessie na ONU (1963)
Enquanto não publico textos de minha autoria deixo, logo abaixo, um trecho do discurso feito na sede da ONU, em 1963, pelo Então Imperador da Etiópia, Haile Salessie:
"Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa não for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal".
"Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa não for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal".
quinta-feira, 11 de março de 2010
(Re)Inagurado
Ontem comentei despretensiosamente com um amigo e colega de classe sobre uma possível criação de um blog para postar assuntos relativos às aulas do curso de História a que eu estou vinculado. Pois bem... a idéia se fez presente na minha cabeça boa parte da noite de ontem. E não é que ela vingou?
Essa é, na verdade, a minha terceira tentativa de criar e levar adiante um blog (disso surge o título do meu primeiro texto). Nas outras malogradas oportunidades eu até me empolgava de início mas acabava sem idéias e terminava por expor minha vida pessoal. Algo que não interessava a (quase) ninguém. Dessa vez tenho convicção de que as idéias fluirão.
O propósito inicial dos textos é não deixar as informações que recebo diariamente, seja através dos professores e colegas, seja pela imprensa de modo geral, perderem-se no ar. Logo não tenho pretensão alguma de atrair leitores para debaterem idéias "minhas". Longe disso. Acredito e pretendo que essa ferramenta me seja útil para dar continuidade e inteligibilidade àquelas informações.
Por enquanto é isso...
Essa é, na verdade, a minha terceira tentativa de criar e levar adiante um blog (disso surge o título do meu primeiro texto). Nas outras malogradas oportunidades eu até me empolgava de início mas acabava sem idéias e terminava por expor minha vida pessoal. Algo que não interessava a (quase) ninguém. Dessa vez tenho convicção de que as idéias fluirão.
O propósito inicial dos textos é não deixar as informações que recebo diariamente, seja através dos professores e colegas, seja pela imprensa de modo geral, perderem-se no ar. Logo não tenho pretensão alguma de atrair leitores para debaterem idéias "minhas". Longe disso. Acredito e pretendo que essa ferramenta me seja útil para dar continuidade e inteligibilidade àquelas informações.
Por enquanto é isso...
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