segunda-feira, 22 de março de 2010

Discurso de Haile Salessie na ONU (1963)

Enquanto não publico textos de minha autoria deixo, logo abaixo, um trecho do discurso feito na sede da ONU, em 1963, pelo Então Imperador da Etiópia, Haile Salessie:

"Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa não for mais importante que a cor dos seus olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal".

quinta-feira, 11 de março de 2010

(Re)Inagurado

Ontem comentei despretensiosamente com um amigo e colega de classe sobre uma possível criação de um blog para postar assuntos relativos às aulas do curso de História a que eu estou vinculado. Pois bem... a idéia se fez presente na minha cabeça boa parte da noite de ontem. E não é que ela vingou?

Essa é, na verdade, a minha terceira tentativa de criar e levar adiante um blog (disso surge o título do meu primeiro texto). Nas outras malogradas oportunidades eu até me empolgava de início mas acabava sem idéias e terminava por expor minha vida pessoal. Algo que não interessava a (quase) ninguém. Dessa vez tenho convicção de que as idéias fluirão.

O propósito inicial dos textos é não deixar as informações que recebo diariamente, seja através dos professores e colegas, seja pela imprensa de modo geral, perderem-se no ar. Logo não tenho pretensão alguma de atrair leitores para debaterem idéias "minhas". Longe disso. Acredito e pretendo que essa ferramenta me seja útil para dar continuidade e inteligibilidade àquelas informações.

Por enquanto é isso...